Novembro azul é um apelo contra a ignorância e a favor da saúde do homem

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Por isso, o Sindiauditoria convida seus filiados a refletir sobre a importância da campanha Novembro Azul, este mês. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em valores absolutos, este é o sexto tipo mais comum no mundo, representando cerca de 10% do total de cânceres. Neste sentido, é essencial estar atento aos sintomas, meios de prevenção e tratamento.

Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença de três a 10 vezes comparado à população em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Exames de rotina

Os exames de próstata mais comuns são: o de sangue (PSA); o toque retal feito pelo urologista ou proctologista; a ultrassonografia para próstata; e exames de urina. Os procedimentos devem ser realizados todos os anos a partir dos 45 anos de idade, especialmente quando há histórico familiar de câncer de próstata ou quando o paciente teve alguma alteração em exames anteriores.

Com informações do INCA / Ministério da Saúde 

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